Sou de Petrolina-PE e ator, fotógrafo, aspirante a cineasta, fundador da Lampejante e técnico em produção audiovisual, cronologicamente. Mas eu diria que, antes de tudo isso, sou um pesquisador e inventador de coisas, inclusive prefiro a palavra inventador do que inventor, por sentir que ela me traz uma sensação de algo novo e fresco, e faz com que eu me sinta mais livre ao usar essa palavra, como na poesia de Manuel de Barros, que adorava inventar palavras e atmosferas. Já quis ser muita coisa: nadador, aviador, biólogo... Mas foi somente em 2012, quando comecei a estudar e atuar para teatro e cinema, que encontrei algo que me trouxe verdadeiro prazer e sentimento de pertencimento.

Em 2015 tive a maior felicidade da minha vida, o nascimento do meu filho. Antes da sua chegada, comecei a estudar fotografia com o intuito de registrar cada momento que pudesse, para que não se perdessem na memória e no tempo. Percebi o quão linda é a arte de fotografar e, da mesma forma que aconteceu com o teatro e cinema, fui praticamente impelido a continuar fotografando, até que em 2016 passei a trabalhar como fotógrafo autônomo, e em 2020 iniciei a busca da construção de um olhar cineasta, e vejo como os aprendizados fotografando e exercendo o trabalho do ator no teatro e cinema são importantes para essa construção.

Pela inquietação e necessidade de criar, escrevi um roteiro de curta-metragem de ficção que ainda será filmado, e tenho estudado cada vez mais o trabalho de escrita de roteiros para cinema. Sou também uma pessoa curiosa e inventiva por natureza e sempre estive desmontando coisas para aprender sobre o seu funcionamento. Aqui na Lampejante, trabalho como produtor e diretor/criador, alguém cuja mente sempre impulsiona através de deias e que busca fazer tudo o que for necessário para torná-las realidade, pois acredito que uma ideia ganha poder real quando compartilhada e colocada em prática de forma determinada.